Fim de Carnaval

Ela vem...
Espera o trânsito passar...
E com ele carrega o tempo que passa por nós,
Desligados desse cronometro da vida.
Somos o livre e o solto, o carinho e o conforto,
Exemplo de nós para nós...
Construção de fragmentos de pedras semanais,
Dia-a-dia de conversas infinitas,
Para e volta quando se tem vontade...  
Ausência e presença na mesma medida,
Nunca peso, leve pra sempre...
Sorrisos que misturam com segredos de pé de ouvido,
E que ninguém tem como saber quais são.
Feitos de ruídos e línguas.

Pronto!
Desejos dessas fantasias,
Danças de corpos que sorriem quando se tem grave,
Ou das piruetas que são sempre proibidas no meio do salão...
Mas, os beijos são permitidos sem fim.
Longos, curtos, melados ou mordidos... seja como for.. 
Sejam Palhaços, vermelhos e amarelos ou correndo nos blocos da vida,
Gostos e dengos...

Agora, Somos cama!

Resto de um carnaval sem fim.   

Pedro Drope (20/02/2015)

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