Sinta-se

Sinta-se
Uma é leve e a outra pesada
Uma é o gosto do sempre, o encanto
A outra é gosto do prazer em um instante, o agora.
Em três línguas, só se busca o beijo
Nos sonhos acham os desejos e vontades
Nesse trilho de coisas erradas, tudo certo
O momento, o tento, deleite, os toques e o pranto, canto
Uma solta, outra é a presa, uma caça
Uma é sempre o tanto, a outra apesar de ser, distribui pouco
Sobram lágrimas apesar de tantos sorrisos
Os rabiscos envaidecem o caminho,
A dança surpreende a brincadeira,
Sinta-se a vontade, a vergonha é aliada do medo.
Sinta-se livre, a confiança é parceira do prazer.
Seis da noite, seis pés, seis braços, seis da manhã
Inala forte, amola o cheiro, abusa do contato,
vários alôs incandescem aos olhos...
A luz que apaga é penumbra verde que fica, cria e terce,
Verde ainda são as idéias, o permitir que assusta, ir ou seguir
O desejo fala tão alto que as músicas são pequenas trilhas desse elenco,
Pára, prende e deságua, geme e treme,
Alisa os detalhes que são desconhecidos, por tão pouco.
Perceber o não, talvez, por quê?
Liberdade dança,
O ciúme só assiste de fora...
A rainha é a verdade,
A transparência é o rei do tabuleiro colorido,
Sinta-se...
Permita-se...
Encante-se...
Jogos de pensar, jogos de anseios, jogos de estímulos.
A madrugada dita as regras, as mãos tocam as pernas,
Pelas costas, trocam e destroçam em bel-prazeres
Vibra, estaciona e começa tudo outra vez.
Uma é leve e outra é pesada...
Sinta-me...
Sinta-nos...
A luz que apaga é penumbra verde que fica, cria e terce,
Verde ainda são as idéias, o permitir que assusta, ir ou seguir
O desejo fala tão alto que as músicas são pequenas trilhas desse elenco,
Pára, prende e deságua, geme e treme,
Alisa os detalhes que são desconhecidos, por tão pouco.
Perceber o não, talvez, por quê?
Liberdade dança,
O ciúme só assiste de fora...
A rainha é a verdade,
A transparência é o rei do tabuleiro colorido,
Sinta-se...
Permita-se...
Encante-se...
Jogos de pensar, jogos de anseios, jogos de estímulos.
A madrugada dita as regras, as mãos tocam as pernas,
Pelas costas, trocam e destroçam em bel-prazeres
Vibra, estaciona e começa tudo outra vez.
Uma é leve e outra é pesada...
Sinta-me...
Sinta-nos...
Pedro Drope... (17/03/2003)
Comentários