Poesia


Que valor tem teus textos, oh... senhora poesia?

São apenas palavras, em ordem ou desordem,

Em tempos e contratempos, singulares ou plagiadas,

Que as vezes causa e as vezes não lhe servem de nada,

Você se utiliza de todos os verbos, consoantes, vogais, letras

Acentos, virgulas e até do ponto...

Mas, pra quê? Quem você consegue convencer?

E satisfazer de que? E por quê?

E por quanto tempo dura tudo isso?

Eu sei que você se fantasia de conto, ensaio poético, poema,

Música, sonetos, cordel, declarações e até bilhetes...

Mas, não adianta, sei bem todos os seus truques.

Pra você os sentimentos não importam, você usa todos,

O amor, a paixão, o ódio, a tristeza, a angústia, a empatia,

O medo, o ciúme, a ausência e até as saudades...

E ainda assim, não me encanta?

A poesia é morta, senão tiver o desejo de proporcionar vida...

E digamos que as minhas vivem por alguns instantes.

Depois quero mais inspiração,

Ei, Dona Poesia, você só me é conseqüência.

entende?

Pedro Drope... (01/12/2008)

Comentários

Anônimo disse…
Poxa Pedro... muito lindos os textos do seu blog. Merece uma edição, tens o dom da palavra que sensibiliza, que desperta parabens!!!! luciana / diogo
Anônimo disse…
Verdadeiros sentimentos escritos em palavras...Você é bom no que escreve,mais ainda no que senti: Sábio aquele que deixa seus sentimentos falarem mais alto que o céu para todos ouvirem!

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