O poder
Hoje me sentir pequeno, briguei por ciúmes de algo que nem tenho ciúmes, só querendo obter uma lealdade, uma resposta que demonstrasse uma atitude amor, porém desenrolei um carretel que não deveria, ouvi e falei o que não queria, como todo ser comum, fui rudi e feio, fiz da musa um museu sem arte, deixei com que a gente perdesse por um bom tempo a graça, sorrisos e as gargalhadas, perdemos a cor de uma noite que tinha tudo pra ser belíssima, e inconscientemente criaremos escudos pra uma nova batalha, extrapolamos os limites da igualdade, e agimos sempre buscando superlativos pro mal, não reconhecemos nossos erros, redescobrimos defeitos já mortos, e trouxemos a vida nossos piores olhares. Achamos em nós a vontade de está longe, vontade de sumir, de solucionar com o escapar e silenciar pra não falar bobagem... Qualquer música que tocasse nessa hora perderia o som, o tom, compasso e a harmonia... Qualquer escultura que tivesse sido acabada de fazer perderia os detalhes, as expressões, a idéia de movimento, seria apenas estatua. Qualquer pintura estaria sem cor ou tonalidade, nem se quer o cheiro da tinta alguém sentiria, seria uma tela sem traços, rabisco sem vida... Qualquer peça teatral que representasse tal feito, não teria virtude alguma, não haveria fala ou textos pra lembrar, nem movimentação alguma que transmitisse esperança ou sentimento. Assim somos quando brigramos pelo poder. Infelizmente, o poder é a razão de todas guerras.
Pedro droPe... (25/03/2008)
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