Vivante

Foto by Pedro droPe... Pedra do Xaréu. (Lógico!!! que depois o deixei livre)

Há alguns anos, eu levava uma vida calma, sossegada, bem tranqüila, pacata e normal, um relacionamento que me fazia feliz muitas vezes e quase sempre que me limitava, nada de viagens longas e sem destino, uma banda que me dava trabalho quase sempre, um trabalho que me acomodava e nem me proporcionava expectativas de crescimento, vivia sempre cheio de regras e normas, fazia parte de uma igreja estaguinada, e um dia-a-dia habitual e freqüente. Porém, tudo isso não me deixava ser o melhor de mim, precisei corre o risco, passar por mudanças, pintar o sete, abandonar tudo em único mês pra me tornar forte, um ser livre, crescer e me auto-afirmar. Não que não gostasse de todas estas coisas, uma delas até amava, mas junto a todas elas, não conseguia nem escrever algo, nem compor nem se quer um refrão de uma canção e nem muito menos ler um livro por completo. Mas, eu queria mais da vida, precisei ter ousadia, realmente eu queria dançar nas chuvas de verão, andar em corda bamba, pula de cabeça, ficar no centro do globo da morte, cantar desafinado e errando toda a letra da música, fazer todos sorrirem, fechar todas as cortinas desse circo vivante e além disso, eu precisava saber que não crio dependência de algo que depende de mim. Mas, na nossa história as mudanças são assim: ou você muda, ou você dança...

Pedro droPe (13/07/07)