Um relógio


Há um bom tempo à dona dos meus amores me dizia que eu tinha que ser normal, formal, convencional e tal... Ter direção em todos os meus atos, jamais fazer qualquer loucura em dias de chuva, como hoje, nem a chamar pra dançar em locais que só existem estátuas e muito menos segurar ela nas pontas dos dedos se balançando em nenhum trapézio do nosso picadeiro. Essa princesa reclamava até dos meus cabelos rebeldes e queria apascentar-los junto com todas as minhas outras rebeldias, dizia que eu precisava ter ponteiros de segundos e minutos, ser constante, trabalho e casa. Mas, espera!!! Eu nunca quis ser um relógio, não consigo viver em uma parede fria ou preso a um pulso, não consigo me conformar com pouco, porém sou eternamente feliz com um único amor livre e ela sabia muito bem disso, sempre deixai claro, que quem muito ama tem só um amor. Somente isso me basta, não sinto necessidade de um outro amor, mas continuo sentindo necessidade de liberdade. Pois, nenhum amor que queira ser dono ou limitado, vai poder proporciona vida, essas duas coisas brigam eternamente. Ao menos em mim...


Pedro droPe... (26/ julho/2007)

Comentários

Anônimo disse…
Se o relógio não existisse seríamos mais livres...
Unknown disse…
PEDRINHU....
Texto irrado c/palavras belas i um ideal mais dk comum
"liberdade ,né?"
desejo q vc continue feliz com a sua ...

um bju

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